sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Meu cheiro




O cheiro é, junto com a música, uma mas principais memórias que adquirimos ao curso de nossa vida.É por meio dele que, quando nascemos reconhecemos nossas mães e vice-versa.Muitas vezes eles nos remetem a fatos ocorridos que não lembramos especificamente e outras, fazem nos recordar de momentos marcantes.

Três cheiros são muito importantes na minha vida, eles remetem à fatos que me marcaram de alguma forma.O primeiro de todos foi o da serra do mar de Ubatuba, ele me recorda da primeira vez que vi o mar.Ele me proporciona paz, tranquilidade e uma alegria imensa que parece, para quem vê,um sentimento até bobo,mas que toda vez que desço a serra sinto como se tivesse deixado uma vida agitada e tivesse assim tirado férias de mim mesma.

O segundo é o de citronela, que por sinal não acho agradável, mas que me remete a infância, pois sou muito alérgica e todo ano quando começava o verão minha mãe colocava um potinho para expantar os mosquitos. Então toda vez que sinto, lembro das imensas picadas que coçavam em meu corpo e é instintivo, já começo a me coçar.

O terceiro,e esse é triste, é o cheiro daquelas florzinhas que tem em todo funeral. Na minha vida perdi 3 melhores amigos, todos muitos novos e que tinham uma vida inteira para começar.Sempre fui muito dura quando o assunto é morte mas, esse odor consegue me desestabilizar.Nos 3 funerais não chorei mas, quando sentia o perfume dessa flor eu tinha que me afastar pois era instantâneo o chororô.

Bom,cheiro é uma coisa muito pessoal,o que eu posso gostar os outros podem odiar e vice-versa.Portanto cabe a cada um ter seu próprio cheiro e não recriminar o do outro, mesmo porque, ele é tão pessoal que literalmente faz parte do nosso corpo,das nossas vidas e do nosso dia-a-dia.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Musica!

Bom na semana passada acabei não indo à aula do projeto escrevivendo, por que eu estava doente, mas essa semana eu vou então estou colocando aqui o exercício da semana anterior:

Esta história começa em 1989 quando eu ainda era um feto, pode-se dizer, pois realmente estava dentro da barrigona da minha mãe.Sou fruto de um acidente, pode-se dizer, meus pais tinham 38 ( mamis) e 45 ( papis) anos.

Meu pai havia acabado de se separar e criava 2 filhos sozinho, um de 20 e outro de 19 e minha mãe havia terminado um relacionamento de 10 anos, quando se conheceram.O que era para ser um namoro virou algo muito mais sério quando inesperadamente surgi, mas fazer o que não é? eu precisava nascer!
Meus pais ficaram apavorados, principalmente minha mãe que não queria filhos, então pode-se dizer que fui uma pequena surpresa,boa é lógico!hahahahahah

Enquanto estava na barriga da minha mãe muitas coisas aconteciam lá fora, como o fim da URSS, o Sarney no poder, alta inflação, enfim muitas coisas importantes, mas uma coisa sempre foi muito mais importante para minha mãe do que isso que acabei de citar,que é a música!

Minha mãe fazia questão de cantar sempre para mim, isso é o que ela diz, porque na verdade não lembro, a música que ela sempre cantava era de um grupo chamado A-ha, mais precisamente Take on Me.Essa música até hoje faz minha mãe chorar! Isso se agrava porque no ano em que nasci o pai dela tinha acabado de morrer então é uma música que marca muito nossas vidas.

Minha existência se deve ao acaso,mas meus pais sempre me disseram que foi o mais feliz deles, e essa música para mim tem grande significado, pois ela expressa o amor dos meus pais, mesmo que eu não seja uma pessoa que demostre muito e que eles também não , mas sei que toda vez que ela tocar,independente da época ou da situação, meus pais sempre estarão comigo nessa canção.

sábado, 17 de outubro de 2009

Um pouco sobre a jornalista

Vinte anos de muitos sonhos, mas poucos conquistados. Alguém que sempre lutou muito pelo o que quis, e muitas vezes teve que desistir para poder continuar, que teve que aprender muito com os erros e com os acertos, e que ainda precisa muito de uma meta para poder continuar a viver.

Sempre disposta a viver a vida intensamente, pois a vida só tem graça quando surge emoção das situações absorvidas. Por ser muito sonhadora, a vontade de fazer parte de algo maior foi sua maior vontade desde pequena, teve com as artes a maior brincadeira de infância, por isso tornou-se seu meio de vida.

Desenhar e escrever transmite todos os seus pensamentos e vontades. Foi no jornalismo que encontrou o motivo que a impulsionava, a união entre a vida intensa e artes. Tem muito para viver ainda e, de preferência, com muitas pessoas ao seu lado-por que é chato seguir uma trajetória sozinha- por isso segue a vida somando conhecimento e pessoas.